A amplitude do tema permite muitas interpretações.
Para conceituarmos a dificuldade é necessário
esclarecer como os relacionamentos se
desenvolvem. Na definição de Turner e Richardf (2013), os relacionamentos passam
por fases:
- Nas fases iniciais ocorrem as trocas de informações básicas,
cuja finalidade é promover a busca por interesses afins, ocorrendo certa
idealização a respeito do outro.
- a fase
seguinte ocorre a reciprocidade de auto-revelação, quando os indivíduos se
colocam de forma mais íntima, buscando estreitar o vínculo.
É nesta fase que alguns relacionamentos tendem a desmoronar, pois a intimidade realista que o outro mostrou pode não corresponder à idealização oriunda da primeira fase e isto pode levar ao desentendimento.
Desnecessário alertar para os perigos da idealização
excessiva, que responde pelo aumento das expectativas com relação ao outro.
Por
isso é importante ser bastante realista no momento de estabelecer relações, a
fim de conhecer quais os comportamentos e atitudes que do outro que podem ser
tolerados.
Algumas variáveis que respondem pelo fracasso dos
relacionamentos são:
1 – comunicação excessiva
Os relacionamentos são dinamizados em função da comunicação,
por isto é importante ceder em alguns
momentos para que a outra parte possa ser ouvida;
2- comunicação escassa
A dificuldade em se comunicar pode prejudicar alguns
relacionamentos, pois é fundamental que os indivíduos se posicionem de alguma
forma, nas diversas situações.
Quem não sabe falar sobre seus sentimentos, ou
não consegue descrever o que está sentindo corre o risco de ser mal
interpretado.
Para quem tem dificuldades em desenvolver estas habilidades
sociais, sugiro que procure um bom psicoterapeuta. Existem técnicas muito
eficientes.
3 – Escuta excessiva
“Escutar demais” em linguagem comum significa interpretar
erroneamente aquilo que foi dito.
Por isso é importante perguntar antes de
fazer inferências inadequadas ou inoportunas.
4- Escuta deficitária
Escutar “de menos” também pode colocar uma relação em xeque.
É importante ouvir o que o outro tem a dizer, mesmo que não concordemos.
5 – Olhar excessivo
Consiste em observar o comportamento do outro além do que é
permitido pelos limites da individualidade. Podemos citar como exemplo: espiar,
bisbilhotar, vasculhar, etc..
6- Olhar deficitário
Consiste em não enxergar aquilo que é obvio e ululante.
Pode ser por comodismo ou insegurança, mas o fato é que
algumas pessoas preferem vivem em um castelo de cristal, sem querer colocar os
pés no chão de barro.
7 – Invasão
Invadir o outro consiste em romper com os limites colocados
ou com a exigência de mais espaço na vida alheia, quando esta possibilidade é
inviável. É importante que saibamos reconhecer nosso lugar e nossos limites.
8- Distanciamento
O extremo oposto também pode prejudicar muitas relações,
pois é difícil estabelecer vínculos com indivíduos emocionalmente distantes,
que não expressam suas emoções, pensamentos ou sentimentos.
Estes são apenas alguns aspectos. Você pode elencar outros.
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