Quem é você"?
A pergunta parece óbvia, mas tente responder e verá o quanto é difícil
achar uma resposta exata. Vamos tentar juntos:
Na pós modernidade somos “pessoas fragmentadas”: No trabalho, somos
profissionais. Em casa somos cônjuges, mães, pais, filhos. Nas escolas,
estudantes; no comércio, clientes, etc.
Nas relações sociais somos apenas parte de nós mesmos, uma vez que é inadequado
se colocar integralmente nas mais diversas situações.
Não que isto seja um problema, afinal estes limites existem para promover o equilíbrio entre os diversos interesses e facilitar o bom convívio social.
Por isto, é difícil responder à pergunta inicial, uma vez que a
personalidade às vezes se desintegra na execução dos diversos papéis, por vezes
conflituosas.
A psicologia humanista considera que uma pessoa é aquela que consegue integrar
em sua personalidade os diversos papéis sem grandes conflitos, respondendo ao ambiente
adequadamente, sem comprometer sua essência (Rafael, 2000). Em outras
palavras você é o que faz, o que pensa, e o que sabe. Você é plural. Você é único.
Existem pessoas parecidas com você, mas não idênticas.
Portanto, é fundamental que você busque as respostas dentro de si mesmo,
realizando sempre que possível o exercício do autoconhecimento, que consiste na
busca pelas respostas que justificam seu comportamento.
Pergunte sempre: porque fiz isto? O que ganhei? De que outra forma
poderia obter os mesmos benefícios? Preciso realmente agir assim para conseguir
algo? Etc.
Ao fazer este exercício, evite auto-julgamentos, culpas ou remorsos. Busque
ser honesto consigo mesmo. Busque sua autenticidade.
Referências
RAFAEL, Maria da Graça Ferreira. Relação de ajuda e ação social: uma abordagem Rogeriana. CPIHTS - Centro Português de Investigação em História e Trabalho Social Disponível em: http:// www.cpihts.com. 2000