“Para se fazer grandes coisas não se deve estar acima dos homens, mas junto deles.” Montesquieu
Vamos refletir:
Precisamos realmente agradar aos outros? Sempre? Por que?
Para conseguir aceitação? Afinal, o que é aceitação?
Aceitamos o outro quando não o criticamos por ser quem é, por seus gostos, sua forma de pensar. E aceitamos o outro, quando sabemos pontuar com firmeza seus comportamentos pouco nobres.
Aceitar não quer dizer concordar sempre. Ao contrário, as pessoas a quem amamos nos dão esta liberdade para discordar. O que importa aqui é saber como discordar.
Mas... será que abrir mão das suas características particulares para agradar o outro é garantia de aceitação?
Na verdade não. Ao contrário, pode parecer "garantia de dominação", pois quanto mais você muda, mais o outro exigirá mudanças.... até que não sobre nada de você em você mesmo!!!
Antes de tentar agradar as pessoas devemos pensar em nós mesmos, e nas nossas reais necessidades de afeto.
Será que ao tentar agradar alguém não estamos ferindo outras pessoas que merecem muito mais o nosso afeto?
Será que temos que ser sempre bons, lindos, perfeitos, e fazer tudo como manda o figurino?
Será que não temos o direito de errar de vez em quando? E sermos perdoados por isso? será que para agradar temos que não errar nunca?
Será que não estamos entrando numa paranoia sem fim ao tentar agradar todo mundo?
Será que isso não é uma manifestação do nosso orgulho?
... fica aqui a possibilidade de reflexão,
Anna Fonseca, lí, assimilei e achei este artigo rico de coerências vitais para o nosso aprendizado diário ao nos relacionarmos com as demais pessoas. Parabéns!!! Beijos. Ivan Brafman
ResponderExcluirSrta. Fonseca,
ResponderExcluirMuito interessante os questionamentos deixando espaço aberto para respostas pessoais.
Contudo, escrevesse que "é humanamente possível agradar todo mundo". Isso é possível? Qual a fórmula?
Parabéns pelo blog.