Como vai sua autoestima? baixa, média ou alta?
Braden (1995), aponta que a autoestima é a disposição para manter a competência perante os desafios da vida, sentindo-se merecedor da felicidade.
Autoestima não é como a bolsa de valores, que sobe e desce de acordo com pregão.
Trata-se de um processo, de uma construção, que pode desmoronar a qualquer momento, mas sua reconstrução requer esforço e mudanças na forma como o indivíduo se vê, dentro do contexto em que está inserido.
Portanto, pode ser baixa, média ou alta, dependendo de como você está se sentindo.
Braden (1995) aponta que A autoestima é definida como aceitar-se e valorizar suas qualidades e características, viver autenticamente e tomar decisões conscientes sobre sua aparência, pensamentos, atitudes e comportamentos.
Brades sugere seis (6) práticas para fortalecer a autoestima:
- Viver conscientemente: Ter consciência do ambiente e de como ele nos afeta.
- Aceitação de si mesmo: Compreender que está fazendo o melhor que pode no momento presente, sem se lamentar pelo passado ou preocupar-se excessivamente com o futuro.
- Responsabilidade de si mesmo: Reconhecer-se como sujeito da própria história e ser responsável por suas escolhas e suas consequências.
- Autoafirmação: Respeitar seus desejos e potencialidades, buscando sempre o melhor dentro das limitações presentes.
- Viver com propósito: Realizar atividades que sejam produtivas e satisfatórias para si mesmo e/ou para o meio em que se vive.
- Integridade pessoal: Viver de acordo com os valores éticos e morais adquiridos ao longo da vida, contribuindo para uma sociedade mais harmoniosa.
O que é autoestima?
A autoestima é a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma. Refere-se à percepção, crenças e sentimentos que alguém possui em relação ao seu próprio valor, competência e autoaceitação. A autoestima desempenha um papel crucial no bem-estar emocional, na saúde mental e nas interações sociais de uma pessoa.
Uma pessoa com autoestima elevada geralmente possui uma visão positiva de si mesma. Ela reconhece e valoriza suas qualidades, habilidades e conquistas, o que lhe proporciona confiança, motivação e resiliência para enfrentar desafios e lidar com as adversidades da vida. Uma alta autoestima também está relacionada a relacionamentos saudáveis, assertividade e maior satisfação geral.
Por outro lado, uma baixa autoestima pode ter efeitos negativos na vida de alguém. Pessoas com baixa autoestima tendem a se criticar e se julgar com severidade, sentindo-se inadequadas, desvalorizadas e inseguras. Isso pode levar a uma série de dificuldades, como ansiedade, depressão, dificuldade em estabelecer limites saudáveis, medo de rejeição e falta de confiança em si mesmas.
A construção e o fortalecimento da autoestima são processos contínuos que envolvem autoconhecimento, autocompaixão e autodesenvolvimento. Alguns passos que podem ser úteis para promover uma autoestima saudável incluem:
Autoconhecimento: Reconhecer e valorizar suas qualidades, pontos fortes, interesses e valores pessoais.
Autocuidado: Priorizar o autocuidado, tanto físico quanto emocional, buscando atividades que lhe tragam prazer e bem-estar.
Pensamento positivo: Desafiar e substituir pensamentos negativos autocríticos por pensamentos mais realistas e positivos.
Estabelecer metas realistas: Definir metas alcançáveis e trabalhar em direção a elas, celebrando o progresso ao longo do caminho.
Autoaceitação: Reconhecer que ninguém é perfeito e que todos têm falhas e imperfeições. Aceitar-se e amar-se incondicionalmente.
Relacionamentos saudáveis: Buscar relacionamentos positivos e apoiadores, afastando-se de pessoas tóxicas ou que diminuem sua autoestima.
Buscar ajuda profissional: Se necessário, considerar a possibilidade de procurar um psicólogo ou terapeuta que possa oferecer suporte e orientação específica para fortalecer a autoestima.
Lembrando que a autoestima não é fixa e pode variar ao longo do tempo. É um processo contínuo de autodescoberta, crescimento pessoal e autocompaixão.
Autoestima fake
O autor também destaca a existência da falsa autoestima, que é a ilusão de possuir características diferentes das reais como uma forma de lidar com a ansiedade.
Pessoas podem apresentar uma boa aparência física, mas não se sentirem bem consigo mesmas ou adequadamente inseridas no meio social, enquanto outras podem ter uma aparência simples, mas possuir uma personalidade feliz e realizada.
Referências
Branden, Nathaniel. Los seis pilares de la autoestima. Paidós, 1995.
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