No mundo idealizado dos filmes, muitas pessoas sonham com um "amor perfeito", onde todas as dificuldades são superadas e tudo acaba bem.
No entanto, a realidade é diferente. Os personagens de filmes não têm preocupações financeiras, obrigações ou prazos a cumprir. Eles vivem em função do objeto do seu amor, o que torna seus relacionamentos aparentemente perfeitos.
Na vida real, as coisas são mais complexas. Quando perguntamos às pessoas o que elas esperam de um relacionamento, as respostas variam: ter alguém para conversar, sair, viajar, compartilhar momentos bons, ter apoio nos piores momentos, construir um futuro juntos, entre outros aspectos. No entanto, mesmo entendendo que os amores dos filmes são irreais, quando alguém especial surge, a tendência à idealização ressurge, criando expectativas que podem gerar medo de não ser correspondido, cobranças, desentendimentos e, em última instância, frustração.
Essas expectativas muitas vezes são baseadas em idealizações distantes da realidade. Elas exigem sacrifícios por parte do outro, que nem sempre está disposto a abrir mão de si mesmo para satisfazer os ideais do parceiro. A frustração cresce a cada dia, e a raiva, a emoção comumente evocada nesses momentos, leva as pessoas a agirem de forma agressiva ou a se afastarem, gerando ansiedade e estresse.
Esse conjunto de reações pode resultar em comportamentos histéricos, que afetam até mesmo a vida sexual do casal. A ansiedade elevada pode prejudicar a produção dos hormônios sexuais, interferindo na intimidade e no prazer compartilhados.
No entanto, é possível lidar com essas questões. O primeiro passo é manter as expectativas em níveis realistas. Compreender que o parceiro também tem outras prioridades e responsabilidades na vida ajuda a diminuir a ansiedade. Embora seja decepcionante perceber que não somos a prioridade máxima de alguém, é importante aceitar essa realidade de forma saudável. Ter outras prioridades além do "grande amor" também é saudável, pois todos temos contas a pagar, carreiras a desenvolver e outras obrigações.
Além disso, é essencial reconhecer que o parceiro afetivo tem limitações. Aceitar essas limitações ajuda a reduzir as expectativas, diminuindo a cobrança, a ansiedade e o estresse. Isso melhora o desempenho emocional e sexual no relacionamento. Embora o tempo que o casal passe junto possa ser limitado, esses momentos serão mais intensos e inesquecíveis.
Em resumo, é importante reconhecer que as idealizações dos relacionamentos amorosos nos filmes não são realistas. Manter expectativas realistas, compreender as prioridades e limitações do parceiro e aceitar as próprias responsabilidades fora do relacionamento são passos importantes para lidar com a quebra de expectativas e construir relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.
REFERÊNCIAS
FISHER, Helen. Porque Amamos São Paulo. Record E, 2006
http://www.angermanagementresource.com/Healing_Anger_Newsletter-love-anger-newsletter.html
Geralmente as pessoas procuram terapia quando Apresentam problemas de relacionamento e
- Crenças de desamparo ou desamor;
- Dificuldade em superar um término de relacionamento;
- Dificuldade em aceitar uma traição;
- Querem manter um relacionamento feliz;
- Precisam se livrar de um amor doentio;
- Gostariam de aprender a amar;
- Querem identificar e se libertar de relacionamentos abusivos, abuso moral ou psicológico;
- Não querem mais aceitar joguinhos amorosos, nem Relacionamentos orbitais;
- Identificar Mecanismos de defesa nas relações afetivas;
- Lidar com perdas, abandonos e solidão.
Obrigada pela leitura.
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