A Psicologia das emoções

 

Psicóloga sp

Você já parou para pensar na complexidade das emoções humanas? A alegria que nos faz saltar de felicidade, a tristeza que nos leva às lágrimas, a raiva que nos consome por dentro... 

Todas essas experiências fazem parte da nossa jornada. A psicologia das emoções nos convida a adentrar em um universo intrigante, buscando compreender os mecanismos que regem nossas emoções e como elas moldam nossa percepção do mundo

Todas essas experiências fazem parte da nossa jornada. A psicologia das emoções nos convida a adentrar em um universo intrigante, buscando compreender os mecanismos que regem nossas emoções e como elas moldam nossa percepção do mundo

Afinal, o que são emoções?

Robert Plutchik (2002), um dos principais nomes da psicologia das emoções, desenvolveu uma teoria que busca compreender a origem e a função das emoções humanas. Segundo Plutchik, existem oito emoções primárias universais: alegria, aceitação, medo, surpresa, tristeza, aversão, raiva e expectativa. Essas emoções, de acordo com sua teoria, são inatas e se baseiam em processos evolutivos.

Além de identificar as emoções primárias,  propôs três modelos interconectados para explicar como as emoções funcionam e se relacionam com outros aspectos da experiência humana.

Esses modelos fornecem uma estrutura teórica sólida para a compreensão e o estudo das emoções, com implicações importantes para diversas áreas, como a psicologia clínica, a psicoterapia e a neurociência.

Charles Darwin já havia observado, em meados do século XIX, que algumas expressões emocionais são universais e compartilhadas por diferentes culturas. 

Essa ideia foi corroborada por pesquisas posteriores, que demonstraram que certas expressões faciais, como o sorriso e o choro, são inatas tanto em humanos quanto em outros primatas. 

O fato de crianças cegas, que nunca tiveram a oportunidade de aprender a imitar essas expressões, manifestarem-nas de forma espontânea reforça a hipótese de que elas possuem uma base biológica e evolutiva. 

Essa universalidade das expressões faciais sugere que a capacidade de experimentar e expressar emoções é uma característica fundamental da espécie humana


Neurônios espelhos

São neurônios responsáveis pela sincronicidade de movimentos e emoções.
Foram descobertos inicialmente na área de planejamento motor dos macacos e também em humanos, ativando-se tanto pela movimentação quanto pela observação do movimento. 

Os estudos de Fredrickson (2015), complementam esta teoria afirmando que é possível também sincronizar emoções:
A descoberta dos neurônios-espelhos foi um grande avanço porque nos mostrou que fazer algo e ver alguém fazer algo são muito mais parecidos do que se acreditava anteriormente. Isto significa que se você sabe de algo [...] sabe porque seu cérebro  e corpo simularam estar no lugar da pessoa. (p. 54).
Algumas emoções são tão rápidas, que não nos damos conta. É o caso dos desejos que são definidos como um impulso complexo, que reflete fortemente preferências pessoais.

Pesquisas recentes (Fredrickson, 2013) apontam que o amor é considerado uma emoção. Da mesma forma que o medo e a raiva, e não é possível senti-lo o tempo todo, ficando sujeito às modificações do contexto, e não é duradouro e uma cadeia de micromomentos de conexão com outras pessoas. 

As evidências sugerem que quando você realmente tem um ‘clique’ com alguém, uma sincronia momentânea, mas discernível, emerge entre os dois, conforme os gestos, a bioquímica e as descargas neurais, se espelhando um no outro em um padrão que denomino ressonância de positividade. (Fredrickson, apud Araia, 2014).

Isto explica em partes, o motivo que leva alguns apaixonados (e outras pessoas conectadas entre si) a terem os mesmos comportamentos, mesmo que de forma sutil. Portanto, a correspondência afetiva não se resume a "fazer coisas juntos". Vai muito além disso. Não é objetiva, e sim, subjetiva. As vezes nem é observável a olho nu. 


Expressar as Emoções: Um Caminho para Relações Mais Saudáveis

Compreender e expressar nossas emoções é fundamental para cultivar relacionamentos saudáveis e uma vida mais plena. Afinal, as emoções são como guias internos que nos indicam o que está acontecendo dentro de nós.

O desafio de expressar o que sentimos

Infelizmente, muitas vezes somos ensinados a reprimir nossas emoções, como se elas fossem um sinal de fraqueza. Essa dificuldade em expressar o que sentimos pode gerar frustração, ressentimento e afetar negativamente nossos relacionamentos.

A importância de uma comunicação assertiva

Expressar nossas emoções de forma assertiva significa comunicá-las de maneira clara, respeitosa e direta, sem agredir o outro. Ao invés de acusar o outro por como nos sentimos, é mais eficaz expressar como suas ações nos afetam.

Exemplo:

  • Ao invés de: "Você me deixou irritado com seu atraso."
  • Use: "Me senti irritado quando você atrasou, porque isso me fez pensar que não era importante para você."

Os benefícios de expressar as emoções

Ao expressar nossas emoções de forma saudável, podemos:

  • Melhorar nossos relacionamentos: A comunicação aberta e honesta fortalece os vínculos.
  • Aumentar nossa autoestima: Ao reconhecer e validar nossas emoções, nos sentimos mais confiantes e seguros.
  • Diminuir o estresse: Reprimir as emoções pode levar ao acúmulo de tensão e estresse.
  • Promover o autoconhecimento: Ao identificar e nomear nossas emoções, podemos nos conhecer melhor.

A ajuda de um profissional

Se você está enfrentando dificuldades para expressar suas emoções ou lidar com sentimentos intensos, a psicóloga sp Maristela Vallim Botari pode te ajudar. Com sua experiência e abordagem humanizada, ela oferece um espaço seguro para você explorar suas emoções e desenvolver estratégias para lidar com elas de forma mais saudável.

Agende uma consulta e dê o primeiro passo para uma vida emocional mais equilibrada!

Contato:

  • Telefone: (11) 95091-1931
  • E-mail: contato@psicologa-sp.com.br

Lembre-se: expressar as emoções é um processo de aprendizado contínuo. Com paciência e prática, você pode desenvolver habilidades de comunicação mais assertivas e construir relacionamentos mais saudáveis e gratificantes.

Outras dicas:

  • Pratique a auto-observação: Preste atenção aos seus pensamentos e sentimentos.
  • Identifique suas emoções: Dê nomes às suas emoções para compreendê-las melhor.
  • Exercite a empatia: Tente se colocar no lugar do outro.
  • Pratique a comunicação não violenta: Use "eu" em vez de "você" para expressar seus sentimentos.

Ao seguir essas dicas e buscar o apoio de um profissional, você estará dando um grande passo em direção ao seu bem-estar emocional.

Referências


  • Araia, Eduardo. O amor é uma emoção: não é eterno, mas pode ser infinito.[Online]. Disponível em: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/140512/O-amor-%C3%A9-uma-emo%C3%A7%C3%A3o-n%C3%A3o-%C3%A9-eterno-mas-pode-ser-infinito.htm. Acesso em 08 de maio de 2015
  • Fredrickson , Bárbara. Amor 2.0. São Paulo: Cia Editora Nacional, 2015.
  • Plutchik, R. (2000). Emotions in the practice of psychoterapy. Washington, DC: American Psychological Association.
  • Plutchik, R. (2002). Emotions and life: Perspectives from psychology, biology and evolution. Washington, DC: American Psychological Association.


 

Palavras-chave: expressar emoções, psicologia, comunicação assertiva, saúde emocional, psicóloga sp Maristela, bem-estar.

 

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