Nosso mundo é tudo aquilo que nos cerca, composto por pessoas, objetos, paisagens, ambientes,
sons, cores, odores, etc.
Mas, para além deste espaço físico, há o espaço subjetivo, o
mundo das emoções onde nossos pensamentos ganham formas e nossos sentimentos
ganham vida..
Fazendo uma analogia, nosso mundo subjetivo pode ser
facilmente comparado com o planeta minúsculo onde vivia o pequeno Príncipe
(personagem de Saint-Exupery). Naquela minúscula orbe, o pequeno tinha tudo
aquilo que precisava para ser feliz. Sua "qualidade de vida" estava
relacionada à simplicidade.
No entanto, este planetinha se encontrava ameaçado de destruição
em virtude de um imenso baobá que nascera em suas terras, pois não tinha
estrutura para suportar o peso da imensa árvore. Esta trágica ocorrência
fez com que o pequeno morador saísse de sua zona de conforto em busca de
soluções.
Infelizmente, não há garantia contra os "baobás" cotidianos. Heiddegger diria que vivemos em um ambiente inóspito e inseguro, uma vez que não existem garantias possíveis contra o sofrimento. E mais: não podemos evitar todos os sofrimentos, por mais que tentemos. Algo sempre sairá do controle....
Na história, o Pequeno Príncipe deixa seu pequeno planeta em busca de alternativas para eliminar o baobá e garantir a segurança do seu mundo. nesta busca, ele conhece outros planetas, outras pessoas, outras criaturas, outras formas de vida, como a rosa... Em resumo, ele progrediu de alguma forma, não é mesmo? A busca por soluções já pode ser considerada um progresso, uma vez que demonstra independência e atitude de enfrentamento.
Da mesma forma, em nossa vida cotidiana, muitos problemas nos impulsionam na busca por condições de enfrentamento, tornando-nos pessoas mais fortalecidas perante as adversidades.
Saint-Exupery. Antoine. O Pequeno Príncipe
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